SER FELIZ VIVENDO PRIMITIVAMENTE
Postado por Maria Sirlene Trivelin de Angeli
Grupo:Meninas sábias
O Facebook é uma comunidade social de relacionamento que liga pessoas que vivem, estudam ou trabalham em torno de você e que provavelmente você não conhece. Permite publicar fotos, notícias, ver novidades de seus amigos e publicar vídeos.
Esta rede social anunciou hoje ter alcançado a marca de meio bilhão de usuários em todo o mundo e tem como expectativa atingir o número de 600 milhões até o fim de 2010. Sua popularidade é crescente apesar de inúmeras críticas às políticas de privacidade da empresa e atualmente é sinônimo de ameaça a gigantes como Google e Yahoo.


As redes sociais na internet congregam 29 milhões de brasileiros por mês, nada menos que 8 de cada 10 pessoas no Brasil, tem o seu perfil estampado em algum site de relacionamento.

“A expressão “redes sociais na internet” vem sendo utilizada para designar sites que
oferecem ferramentas e serviços de comunicação e interação centrados em um padrão ego centrado de relacionamentos. Alguns potenciam redes interpessoais preexistentes através da comunicação mediada por computador. Outros propiciam a produção narcísica de perfis sem vínculos obrigatórios com a realidade e estimulam a competição pelo aumento compulsivo da rede de contatos, incluindo “estranhos”. Nesses sites (SNSes na sigla em inglês) os nós da rede são usuários e consumidores, contrapondo-se às redes sociais cidadãs, que pressupõem valores de coletividade, cooperação, solidariedade e compartilhamento.”
A invenção da escrita e a evolução da linguagem humana trouxeram grandes avanços à humanidade. Porém, não há como negar que a internet revolucionou as comunicações e rompeu com barreiras que limitavam o ser humano nos aspectos tempo e espaço. Atualmente a informação circula das mais variadas formas. Muitas vezes, sem saber como e onde, é possível encontrar a informação desejada. O outro não mais precisa estar fisicamente presente para que possamos interagir, trocar idéias, aprender e ensinar. As pessoas criam grupos de discussões nos quais trocam dúvidas ocorrendo uma troca de conhecimentos e informações e assim, vai se constituindo uma memória coletiva a partir da interação entre as pessoas. E cada um participa de acordo com seus gostos, paixões, necessidades e interesses. Esse é o maior dos encantamentos.
Mas que espaço é esse que tanto encanta e que tanto conhecimento tem a oferecer?
É o ciberespaço. A Wikipédia define ciberespaço como sendo “um espaço de comunicação que descarta a necessidade do homem físico para constituir a comunicação como fonte de relacionamento, dando ênfase ao ato da imaginação, necessária para a criação de uma imagem anônima, que terá comunhão com os demais”. Podemos dizer então, que o ciberespaço é o advento das comunicações em massa, uma vez que possibilita a expressão de opiniões diversas, de idéias, tornando possível a construção e a divulgação do saber, do conhecimento coletivo.
Afinal, quais contribuições esse advento das comunicações pode trazer para a humanidade? Podemos dizer que há uma cultura sendo produzida ou construída nesse intenso e constante movimento?
Pierre Lévy define a cibercultura como "o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamentos e de valores que se desenvolvem juntamente com o ciberespaço". Para ele, a cibercultura, gerou alterações nas relações do homem com o saber e com o trabalho, trazendo também modificações nas funções cognitivas humanas. A partir da cibercultura os saberes surgem e se renovam muito rapidamente. Também constatou que o trabalho assume nova natureza: "Trabalhar equivale cada vez mais a aprender, transmitir saberes e produzir conhecimentos". Esse movimento acelerado e contínuo é capaz de alterar muitas funções cognitivas humanas: a memória (banco de dados, hipertextos, fichários digitais [numéricos] de todas as ordens), a imaginação (simulações), a percepção (sensores digitais, telepresença, realidades virtuais), os raciocínios (inteligência artificial, modelização, de fenômenos complexos).